quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011


E já está a passar... mais um ano que vai ficar nas memórias, a vida são dois dias!
2011 está a chegar, por isso desejo a todos que entrem com o pé direito! Que este ano seja melhor que o que passou, que venham mais festas, mais viagens, mais alegrias, mais dança, mais amor, mais e mais e mais !

Mas será que todos sabem para onde estão a caminhar?
É um novo ano, uma nova vida...há que esquecer os maus tempos, pois novos virão..Há que dar um novo rumo as nossas vidas, e as pessoas que se sentem incapazes de mudar? a sensação descrita por elas é de impotência, a unica coisa que posso dizer é tentar lutar para realizar os nossos desejos, fechar os olhos com força e pedir o maior desejo que queremos que se realize neste novo ano com muita muita força, com muita muita fé...talvez ele se possa concretizar :)

Existem divergências entre o que estamos a fazer agora e o que é realmente importante para nós? Se existem, talvez consigamos perceber que a nossa vida, até este momento, não está a decorrer como nós gostariamos ou queriamos. Porém, é preciso que saibamos que ainda há tempo de mudar tudo, não importa a nossa idade nem o que o que fizemos até agora mas sim o que vamos fazer daqui para a frente!

Vive mais!

domingo, 26 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

Bjork - It's oh so quiet




Isso é, oh, tão quieto
Isso é, oh, tão tranquilo
você está totalmente só
e tão calmo até...

você se apaixonar
zing boom
O céu lá em cima
zing boom
está desabando
uau bam!!!

você nunca esteve tão louco por um sujeito
você quer rir você grita para chorar
você cruza seu coração e espera morrer

até que termina e então
é agradável e quieto
mas logo novamente
começa outra grande revolta

você sopra um fusível
zing boom
o diabo anda souto
zing boom

então para que serve
uau bam
estar apaixonado

Isso é, oh, tão quieto
Isso é, oh, tão tranquilo
você está totalmente só
e tão calmo até...

que você toca a campanhia
bim bam
você grita e pede auxílio
hi ho ho
você quebrou o feitiço

esse é o machucado que você tem que cuidar
este sujeito é um "devorador" e eu fui acertada
não há nenhum engano quanto a isso

Até que termina
e então é agradável e quieto
mas logo novamente
começa outra grande revolta

você sopra um fusível
zing boom
o diabo está a souta
zing boom
então para que serve
uau bam
estar apaixonado

o céu desaba
e o diabo está a souta
você sopra sopra sopra sopra sopra seu fusível
quando está apaixonado

ssshhhhhh...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010




"a juventude é assim mesmo, estabelece os próprios limites sem perguntar se o corpo
aguenta. E o corpo aguenta sempre"



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Merry CupCakes



  Esta primeira loja, oferece uma variedade de bolos com coberturas deliciosas, decorações coloridas e sabores que vão desde os tradicionais cupcakes de baunilha e chocolate, aos red velvet que dizem ser de comer e chorar por mais... Muito comuns nos Estados Unidos e Reino Unido, ficaram popularizados por Carrie Bradshow no Sex & the City e finalmente, chegaram a Lisboa com a promessa de não se ficarem por aqui.
 
 

 
 

 




domingo, 5 de dezembro de 2010

Princesas Disney

# Princesas Disney






sábado, 4 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O que dizem os teus olhos?


O que dizem os teus olhos?
Tenho a certeza absoluta que os olhos são o orgão mais identificador que temos, eles falam sem dizer nada, dizem tudo sem se quer falar! Eles falam até mesmo quando me calo. Dizem quem realmente sou... Expressam todos os meus sentimentos naquele presiso momento.
Basta olhar, basta observar.. basta estar atento...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

***

"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de VIVER."



domingo, 28 de novembro de 2010

...




"Não posso dizer que a minha vida esteja a passar uma fase má, mas só o facto de tu nao estares aqui, comigo, ja é mau o suficiente para pensar que os momentos que tivemos juntos compensam agora a ausencia que estou a enfrentar. Mas por mais que tente, nada nem ninguem consegue preencher esta porçao de ti que me falta para estar completa porque a palavra "eu" tem duas letras e é apenas isso que eu tenho, preciso de ti para o meu mais apaixonante "nós".


sábado, 27 de novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dance *.*


        "O corpo diz o que as palavras não podem dizer..."

domingo, 21 de novembro de 2010

Imagine - John Lennon



Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje


Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz


Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia
você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só


Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo


Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo, então, será como um só




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O fabuloso destino de Amelie Poulain


O pai de Amélie, ex-médico militar...Trabalha nas termas de Enghien-les-Bains.
(LÁBIOS CONTRAIDOS, SINAL DE FALTA DE CORAÇÃO)

Raphaél Poulain não gosta:

- de urinar ao lado de alguém;
- de notar um olhar de desdém pelas suas sandálias;
- sair da água e sentir os seus calções de banho grudar.

Raphaél Poulain gosta:
- de arrancar grandes tiras de papel de parede...
- enfileirar os seus sapatos e engraxá-los com esmero...
- esvaziar a caixa de ferramentas...
- limpá-la...
- e arrumá-la de novo.


A mãe de Amélie, Amandine Fouet, professora nascida em Gueugnon...sempre foi de natureza instável e nervosa.
(TIQUE NERVOSO, SINAL DE PERTURBAÇÃO NEURÓTICA)

Amandine Poulain não gosta:

- que os seus dedos enruguem na água quente do banho...
- que alguém de quem não gosta encoste nela e lhe toque na mão...
- que os lençóis marquem as suas bochechas de manhã.

Amandine Poulain gosta:
- das roupas dos patinadores da TF1...
- de dar brilho no assoalho com pantufas...
- de esvaziar a bolsa,
- limpá-la bem...
- e arrumá-la de novo.


Amelie Poulain Gosta:

- de se virar no escuro e observar o rosto dos outros;
- procurar detalhes que ninguém vê.

Não gosta:
- quando o motorista não olha para a estrada;

Amelie cultiva um gosto particular pelos pequenos prazeres:
-enfiar a mão bem fundo no saco de cereais...
- quebrar a cobertura de "crème brûlée" com a colher...
- e jogar pedras no canal Saint Martin.

terça-feira, 16 de novembro de 2010


"Tento esquecer-te. Deixei de falar de ti e de dizer o teu nome, deixei de o desenhar no espelho da casa de banho, quando o vapor inunda todas as superfícies. Em vez disso, tenho o coração embaciado de dúvidas e o olhar desfocado pelo absurdo do teu silêncio continuado, o olhar de quem aprende a adaptar-se a uma luz desconhecida, a uma nova realidade..."

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Açores...



Corre...Em busca do mais ínfimo pormenor que o futuro te aguarda. Corre num passo lento, atenta a cada imagem que a natureza encanta, ouve a vida ao teu redor. Vive o que ainda não vives-te...

Carpe Diem ♥

sábado, 16 de outubro de 2010

Eu nunca fiz senão sonhar...


Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida. Nunca tive outra preocupação verdadeira senão a minha vida interior. As maiores dores da minha vida esbatem-se-me quando, abrindo a janela para dentro de mim pude esquecer-me na visão do seu movimento.
Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Tudo o que não é meu, por baixo que seja, teve sempre poesia para mim. Nunca amei senão coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem podia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minhas próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraiu, e os aquedutos que se esfumam — quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de sonho em relação às outras partes de paisagem — uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar.
A minha mania de criar um mundo falso acompanha-me ainda, e só na minha morte me abandonará. Não alinho hoje nas minhas gavetas carros de linha e peões de xadrez — com um bispo ou um cavalo acaso sobressaindo — mas tenho pena de o não fazer... e alinho na minha imaginação, confortavelmente, como quem no Inverno se aquece a uma lareira, figuras que habitam, e são constantes e vivas, na minha vida interior. Tenho um mundo de amigos dentro de mim, com vidas próprias, reais, definidas e imperfeitas.
Alguns passam dificuldades, outros têm uma vida boémia, pitoresca e humilde. Há outros que são caixeiros-viajantes. (Poder sonhar-me caixeiro-viajante foi sempre uma das minhas grandes ambições — irrealizada infelizmente!) Outros moram em aldeias e vilas lá para as fronteiras de um Portugal dentro de mim; vêm à cidade, onde por acaso os encontro e reconheço, abrindo-lhes os braços, numa atracção... E quando sonho isto, passeando no meu quarto, falando alto, gesticulando... quando sonho isto, e me visiono encontrando-os, todo eu me alegro, me realizo, me pulo, brilham-me os olhos, abro os braços e tenho uma felicidade enorme, real.
Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram! O que eu sinto quando penso no passado, que tive no tempo real, quando choro sobre o cadáver da vida da minha infância ida..., isso mesmo não atinge o fervor doloroso e trémulo com que choro sobre não serem reais as figuras humildes dos meus sonhos, as próprias figuras secundárias que me recordo de ter visto uma só vez, por acaso, na minha pseudovida, ao virar uma esquina da minha visionação, ao passar por um portão numa rua que subi e percorri por esse sonho fora.
A raiva de a saudade não poder reavivar e reerguer nunca é tão lacrimosa contra Deus, que criou impossibilidades, do que quando medito que os meus amigos de sonho, com quem passei tantos detalhes de uma vida suposta, com quem tantas conversas iluminadas, em cafés imaginários, tenho tido, não pertenceram, afinal, a nenhum espaço onde pudessem ser, realmente, independente da minha consciência deles!
Oh, o passado morto que eu trago comigo e nunca esteve senão comigo! As flores do jardim da pequena casa de campo e que nunca existiu senão em mim. As hortas, os pomares, o pinhal da quinta que foi só um meu sonho! As minhas vilegiaturas supostas, os meus passeios por um campo que nunca existiu! As árvores de à beira da estrada, os atalhos, as pedras, os camponeses que passam... tudo isto, que nunca passou de um sonho, está guardado em minha memória a fazer de dor e eu, que passei horas a sonhá-los, passo horas depois a recordar tê-los sonhado e é, na verdade, saudade que eu tenho, um passado que eu choro, uma vida real morta que fito, solene, no seu caixão.
Há também as paisagens e as vidas que não foram inteiramente interiores. Certos quadros1 sem subido relevo artístico, certas oleogravuras que havia em paredes com que convivi muitas horas — passam a realidade dentro de mim. Aqui a sensação era outra, mais pungente e triste. Ardia-me não poder estar ali, quer eles fossem reais ou não. Não ser eu, ao menos, uma figura a mais, desenhada ao pé daquele bosque ao luar que havia numa pequena gravura dum quarto onde dormi já não em pequeno! Não poder eu pensar que estava ali oculto, no bosque à beira do rio, por aquele luar eterno (embora mal desenhado), vendo o homem que passa num barco por baixo do debruçar-se de um salgueiro! Aqui o não poder sonhar inteiramente doía-me. As feições da minha saudade eram outras. Os gestos do meu desespero eram diferentes. A impossibilidade que me torturava era de outra ordem de angústia. Ah, não ter tudo isto um sentido em Deus, uma realização conforme o espírito de nossos desejos, não sei onde, por um tempo vertical, consubstanciado com a direcção das minhas saudades e dos meus devaneios! Não haver, pelo menos só para mim, um paraíso feito disto! Não poder eu encontrar os amigos que sonhei, passear pelas ruas que criei, acordar, entre o ruído dos galos e das galinhas e o rumorejar matutino da casa, na casa de campo em que eu me supus... e tudo isto mais perfeitamente arranjado por Deus, posto naquela perfeita ordem para existir, na precisa forma para eu o ter que nem os meus próprios sonhos atingem senão na falta de uma dimensão do espaço íntimo que entretém essas pobres realidades...
Ergo a cabeça de sobre o papel em que escrevo... É cedo ainda. Mal passa o meio-dia e é domingo. O mal da vida, a doença de ser consciente, entra com o meu próprio corpo e perturba-me. Não haver ilhas para os inconfortáveis, alamedas vetustas, inencontráveis de antes, para os isolados no sonhar! Ter de viver e, por pouco que seja, de agir; ter de roçar pelo facto de haver outra gente, real também, na vida! Ter de estar aqui escrevendo isto, por me ser preciso à alma fazê-lo, e, mesmo isto, não poder sonhá-lo apenas, exprimi-lo sem palavras, sem consciência mesmo, por uma construção de mim próprio em música e esbatimento, de modo que me subissem as lágrimas aos olhos só de me sentir expressar-me, e eu fluísse, como um rio encantado, por lentos declives de mim próprio, cada vez mais para o inconsciente e o Distante, sem sentido nenhum excepto Deus.

Bernardo Soares, Livro do Desassossego, in

domingo, 14 de fevereiro de 2010

TODOS OS POEMAS DE AMOR SÃO RIDÍCULOS?


Acidentalmente, o poema de amor, a celeuma.
Ele, ridicularizado, no meio duma cizânia,
O Poema de amor é – O poema de amor não é,
Páginas e páginas escritas numa bela coletânea.

E o cruel libelo, crava; “Todo poema de amor é ridículo”
E qual será a realidade de quem não o sente assim?
E por que será ridículo? E se for! Será enfim!
Todo poema é ridículo, se nos trouxer dissabores.

E se na forma loquaz dos versos, mentir descaradamente,
Sem poesia e lágrimas, e um mínimo de sentimento.
Então hão de concordar, com todo o discernimento, Que;
o poema de amor insincero. É que é ridículo.


Ah! Poetas e Poetisas perdoem os que dizem inexoravelmente;
Que: “Todo poema de amor é ridículo”, talvez até estejam certos.
Poemas de amor são melosos, chorosos, gostosos, amorosos,
Não existem apaixonados, sem gostar de poemas de amor, ridículos.